Olá, pessoal, tudo bem?
Conforme disse, toda semana estarei por aqui para contar a história da EDITORA MIZUNO nesses 21 anos.
Tudo na nossa vida começa pelos nossos genitores, nossos pais. Eles são os nossos exemplos e o nosso primeiro contato com o mundo.
Minha família toda era do ramo de venda de livros jurídicos, tios, primos, meu pai. Meu pai, inclusive, tinha uma distribuidora de livros jurídicos e comprava livros de diversas editoras. Eu o ajudava nos tempos vagos de estudo a marcar os livros para os vendedores.
Meu pai nunca teve outra profissão a não ser vender livros jurídicos, eu me lembro de quando era pequena, ele atendia os vendedores na frente de casa. Eu adorava ajudá-lo. Eu nem sabia escrever com letra cursiva (só sabia letra de forma); quando um vendedor ia à distribuidora pegar os livros, eu corria para fazer a requisição.
Naquela época tinha o carbono na requisição e tudo era novidade. Eu “brincava” preenchendo as requisições dos vendedores, fazia uma letra de forma igual às letras das capas dos livros, copiava as letras bem redondinhas e os vendedores gostavam, achavam legal, elogiavam, e eu ficava toda orgulhosa em ajudar e trabalhar para o meu pai.
Mais para frente, com 15–16 anos, continuava ajudando. Eu notava que os livros vendiam bem, os vendedores “carregavam” o carro; nessa época, não sabia o que faria de faculdade e tinha muitas dúvidas em relação à profissão que seguiria.
Era época de vestibular e pensei em fazer faculdade de Veterinária porque minha mãe cuidava de gatos, cachorros abandonados de rua e eu queria também ajudar nos cuidados dos animais.
De alguma forma, meu desejo era ajudar os meus pais.
Comecei o curso de veterinária, mas (pasmem!) nas primeiras semanas vi que não era o que eu queria.
Continuava no trabalho com o meu pai nas horas vagas e gostava muito do trabalho, trabalhava com vontade e prazer em atendimento, marcava livros, fazia vendas, somava cheques, fazia acertos de vendas com os vendedores. Então meus olhos brilharam para esse ramo. Mas ainda faltava algo: é que eu queria algo diferente e foi nessa época que pensei em ter minha própria empresa, a EDITORA MIZUNO.
Pensei em abrir um CNPJ e, para isso, meus pais precisavam me emancipar. Fomos nós 3 ao cartório de Leme e aquele dia, 21/10/2002, se tornou um dia muito especial em minha vida: já podia abrir a minha EDITORA DE LIVROS JURÍDICOS e tornar meu sonho realidade.
Era o primeiro passo importante de uma jovem estudante; por isso, fiz daquele dia um dos dias mais felizes da minha vida!
Vou parar aqui e deixar a curiosidade tomar conta de vocês.
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Um grande abraço e excelente dia!
Juliana Mizuno
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