Vamos falar um pouco das parcerias comerciais

Olá, pessoal, tudo bem?

Estou muito feliz com a repercussão dos meus textos e em saber que estão curtindo e comentando. É muito importante o feedback para eu continuar escrevendo, porque sei que tem alguém lendo e interessado em saber um pouco mais da minha história.

Estamos no #3 da trajetória da EDITORA MIZUNO em comemoração aos 21 anos.

Parece clichê, mas passou tudo tão rápido que posso dizer uma coisa: se vocês tiverem um sonho em fazer algo ou começar do zero, comecem agora, imediatamente, nem que seja por um pouco do seu dia, dediquem-se ao máximo e tenham constância, façam tudo com amor e vai dar certo! Confiem!

Fiz essa semana uma enquete no perfil do Instagram da EDITORA MIZUNO para saber o que vocês mais tinham interesse em saber. E vocês pediram “as parcerias comerciais“.

Hoje as parcerias comerciais estão muito instáveis, a tecnologia cria mudanças dia a dia. No início, quando comecei do zero, em 2002, eu não tinha estrutura física e vendia os livros que editava para o meu pai (distribuidora) e para os distribuidores de São Paulo.

Colocava os livros novos no carro e ia visitá-los. Os distribuidores estão mais concentrados nos bairros da Bela Vista e Cambuci, no centro da capital paulista. Lembro-me de conversar muito com os saudosos livreiros Juarez de Oliveira e Ismael, que já faleceram, e temos grande estima e consideração por outros distribuidores que compravam os livros, entre os quais o Alberto, o Kleber, Jailson, Sebastião e Alexandre.

Existem também os vendedores “porta a porta” que, em meio à internet, ainda resistem e fazem viagens com o carro próprio com o porta-malas cheio de livros. Visitam escritórios de sol a sol, sobem escadas, carregam caixas, comem rápido para fazer o dia render, esperam na recepção para serem atendidos e, às vezes, recebem um “não” porque os(as) advogados(as) estão muito ocupados ou em reunião. Eles sofrem com o preço praticado na internet que não tem tantos gastos como combustível, hospedagem, etc.

É importante que vocês consigam entender a dimensão de como as parcerias comerciais estão instáveis no ramo de venda de livros jurídicos, como precisamos preservar e manter os nossos queridos vendedores “porta a porta”, nossas livrarias físicas que são tão importantes para nossa cultura. Imagina você e o seu filho (a) irem até uma livraria folhear livros, olhar as prateleiras e escolher seu livro preferido. Livro novo é tão bom! Folhear e sentir o cheirinho do livro novo é maravilhoso, não é?

Precisamos dar atenção a esses detalhes para o livreiro e a livraria física não entrarem em extinção. Infelizmente, muitas livrarias fecharam, muitos vendedores pararam de vender livros “porta a porta” e mudaram de profissão.

Vamos apoiar essa causa e ter atenção a essa classe. Quando surgir um vendedor de livro em seu escritório, atenda. Compre da livraria física mais próxima no seu bairro. Visite com seu filho (a) para incentivar a leitura. Vamos apoiar os nossos queridos livreiros e livrarias!

Se você tem alguma história de algum livreiro ou livraria, me conta. Comente aqui ou mande um e-mail para juliana@editoramizuno.com.br.


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